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ALBUMINA
ALBUMINA

A albumina é uma das fontes de proteína mais utilizadas no meio da musculação, mas, não unicamente nele. A mesma também é
utilizada para pessoas que necessitam de uma compensação protéica e que não conseguem fazer este por meio da alimentação,
optando assim por ingerir esta proteína de altíssimo valor biológico. Outra função bastante utilizada da albumina é em
receitas, na medida em que fica muito fácil sua utilização e custo X benefício.

Presente no sangue, no leite e principalmente no ovo, a albumina que ingerimos através desses pós protéicos nada mais é do
que o resultado da desidratação da clara do ovo, ou seja, ela é a clara do ovo sem as quantidades normais de água e
embalada a vácuo na maioria dos casos. Seu processo de reidratação pode facilmente ser feito, liquidificando-a com um pouco
de água e aquecendo, obtendo assim um produto parecido com a clara de ovo preparada.

Tendo uma absorção lenta, a albumina é de extrema conveniência para utilizar durante o dia em quaisquer refeições (até
mesmo no pós-treino para os que acreditam que a proteína de rápida absorção como o whey protein pouca diferença faz).
Porém, a mesma normalmente é utilizada por praxe antes de dormir, facilitando o consumo de uma refeição “leve” neste
horário. Aliás, o seu custo X benefício é muito melhor do que o da caseína ou de blends protéicos, por exemplo (pelo menos
no Brasil).

Riquíssima em aminoácidos essenciais, vulgo BCAAs, a albumina possui predominância dos aminoácidos Ácido Glutâmico, ácido
aspártico e a Leucina.

O primeiro deles auxilia em funções metabólicas na transaminação do Alfa-Cetoglutato participando da produção de piruvato e
oxaloacetato, impotantes metabólitos na via energética do corpo humano. Além disso, ele possui importante papel como
neurotransmissor e, na dieta como incrementador de sabor em alguns alimentos, através do glutamato monossódico. O segundo
deles, por sua vez, o ácido aspártico é participante de gliconeogênese e também atua como neurotransmissor. O último deles,
a Leucina é um aminoácido essencial, ou seja, que não é produzido pelo corpo e necessita ser ingerido importantíssimo na
hipertrofia muscular, estimulante da síntese protéica e de secreções insulínicas também. Estudos apontam a L-Leucina como
um aminoácido capaz de ajudar no ganho de massa muscular de maneira impressionante.



A albumina ainda é um produto rico em Vitaminas do complexo B, potássio, fósforo e Ferro.

Todavia, ela pode apresentar alguns aspectos relativamente ruins. Dentre os três principais, podemos listar:

- Sabor e solubilidade: O sabor dela realmente é desagradável, conferindo que muitos usuários necessitam de formas
alternativas para consumi-la como misturando-a com algum suco ou outra bebida. Uma dica aqui é utilizar sucos light/diet ou
misturá-la com aveia mesmo. Hoje existem albuminas saborizadas, mas grande parte delas ainda possui maltodextrina em sua
composição. Sua solubilidade também não é das melhores, necessitando, para os frescos, de um liquidificador antes do
consumo.

- Alto teor de sódio: A albumina possui alto teor de sódio, cerca de 350-360mg por 30g do produto (que é o que normalmente
se usa). Agora, imagine uma pessoa que necessita alimentar-se da albumina por praticidade 2 ou 3X ao dia. Só nessa
brincadeira, já temos 1g de sódio adicionado a dieta e, todos sabemos os malefícios do sódio em excesso para a aparência e
para a saúde também.

- Flatulência: Um desconforto da albumina é a flatulência. Porém, isto está interligado não somente com seu consumo, mas
com o consumo protéico em um geral, além de outros aspectos de alimentos que tendem a fermentar no intestino, como a batata
doce.

Conclusão:

A Albumina é uma proteína nobre de lenta absorção que pode ser utilizada em quaisquer momentos do dia conferindo
praticidade e ótima nutrição.

Esta tendo problemas para consumir a albumina, por seu sabor ruim, péssimo cheiro ou qualquer outro fator? Então conheça 3
maneiras de melhorar o consumo da albumina.